Mar 31, 2023·edited Mar 31, 2023Liked by Dimitri Vieira
Gostei muito da reflexão, Dimi. Acho que a gente tende a exagerar mesmo quando se trata de inventar novos termos para coisas que já existem há muito tempo.
Uma curiosidade: fiz minha dissertação de mestrado sobre jornalismo literário, e uma das características desse estilo (não sou eu que estou dizendo, e sim os teóricos do assunto) é justamente a humanização rsrs. Fui pesquisar um pouco mais e descobri que a palavra humanização começou a ser mais amplamente utilizada primeiro na área da saúde. Para diferenciar um atendimento com um olhar um pouco mais "atencioso" (pra não falar humanizado de novo) de um atendimento que encara o paciente como só mais um. Interessante, né?
Transferindo isso para o jornalismo literário, acho que é tentar conversar com seu leitor de forma que ele não se sinta só mais um. O mesmo vale para a persona de uma campanha, eu acho.
Ei, Nathalia! Adorei saber sobre essa curiosidade.
E aqui, não quero ditar regra pra cancelar a "humanização" das coisas não, viu? Hahaha.
É que, em vários casos, passamos do ponto quando algo que deveria ser natural se torna um diferencial. Várias vezes, essa "humanização" tá mais relacionada a resgatar algo que deixou de ser feito.
No caso do jornalismo, por exemplo, eu vejo bem mais sentido que no marketing. Porque muitos textos acabam tendo um tom bastante impessoal e a "humanização" traria essa proximidade.
Texto incrível! Vale muito apena refletirmos e analisarmos se esse é um comportamento recorrente. Nasci nos anos 80 e sempre amei as músicas dos anos 50, 60, 70... Clássicos. Hoje vejo bandas que eu curti muito nos anos 90 recebendo o rótulo de "vintage". É pessoal, o tempo não espera ninguém...
Muito reflexivo, excelente ponto de vista! Não tinha pensado por esse lado antes. Talvez adjetivar se tornou “tóxico” (outra palavra muito usada)
Ei, Alice! Bem lembrando quanto ao "tóxico", viu? Muito obrigado pela leitura e pelo comentário :)
Gostei muito da reflexão, Dimi. Acho que a gente tende a exagerar mesmo quando se trata de inventar novos termos para coisas que já existem há muito tempo.
Uma curiosidade: fiz minha dissertação de mestrado sobre jornalismo literário, e uma das características desse estilo (não sou eu que estou dizendo, e sim os teóricos do assunto) é justamente a humanização rsrs. Fui pesquisar um pouco mais e descobri que a palavra humanização começou a ser mais amplamente utilizada primeiro na área da saúde. Para diferenciar um atendimento com um olhar um pouco mais "atencioso" (pra não falar humanizado de novo) de um atendimento que encara o paciente como só mais um. Interessante, né?
Transferindo isso para o jornalismo literário, acho que é tentar conversar com seu leitor de forma que ele não se sinta só mais um. O mesmo vale para a persona de uma campanha, eu acho.
Ei, Nathalia! Adorei saber sobre essa curiosidade.
E aqui, não quero ditar regra pra cancelar a "humanização" das coisas não, viu? Hahaha.
É que, em vários casos, passamos do ponto quando algo que deveria ser natural se torna um diferencial. Várias vezes, essa "humanização" tá mais relacionada a resgatar algo que deixou de ser feito.
No caso do jornalismo, por exemplo, eu vejo bem mais sentido que no marketing. Porque muitos textos acabam tendo um tom bastante impessoal e a "humanização" traria essa proximidade.
Mas essa é uma discussão que rende bastante! 😂
Texto incrível! Vale muito apena refletirmos e analisarmos se esse é um comportamento recorrente. Nasci nos anos 80 e sempre amei as músicas dos anos 50, 60, 70... Clássicos. Hoje vejo bandas que eu curti muito nos anos 90 recebendo o rótulo de "vintage". É pessoal, o tempo não espera ninguém...
Pois é, Elaine! Eu nasci nos anos 90 e a nostalgia já me alcançou também! 😁
Muito obrigado pela leitura e pelo comentário!