Edições anteriores da Escreva sua Marca:
O jeito mais fácil de construir credibilidade e autoridade
Do caos à renovação: obrigado, Amy
Não é à toa que a insegurança é companheira fiel de praticamente todas as pessoas que ousam colocar algumas palavras no papel e flertar com o título de “escritor”.
Engenheiros, médicos e advogados têm graduações, pós-graduações, provas e certificações que rendem diplomas, além de outros papéis, para emoldurar e pendurar na parede como provas de um título a ser preenchido como ocupação profissional em formulários.
Se sua ocupação for colocar palavras no papel, mesmo que no meio digital, a chancela para preencher “escritor” não vem tão fácil — ou nunca vem.
Há quem acredita que um livro daria essa chancela, mas também existem os casos que forjam livros como a desculpa perfeita para ostentar “escritor” no título do LinkedIn.
E tem também a Maya Angelou, que mesmo após escrever 11 livros, ainda não foi o suficiente para se convencer.
“Eu escrevi onze livros, mas toda vez eu penso ‘uh oh, eles vão descobrir agora. Eu iludi todo mundo e eles vão descobrir dessa vez’.”
— Maya Angelou
Também adoro a resposta que Sarah Bernhardt, atriz francesa considerada por muitos a atriz mais famosa da história, deu para outra atriz que caiu no esquecimento, quando ouviu que ela não tinha qualquer medo do palco:
“Não se preocupe. Isso vem com o talento.”
Por aqui, não demorei tanto para entender que não poderia aguardar reconhecimento externo ou chancela de qualquer outra pessoa para escrever e compartilhar minhas ideias.
Por um bom tempo, carreguei o rótulo de “engenheiro no marketing” e não era raro alguém tentar invalidar algo que escrevi sob a acusação de estar fora da minha área de atuação — como se meu diploma ditasse todas as escolhas para o resto da minha vida.
Essa mesma pessoa, mais tarde, apontaria o dedo para dizer: “se não tem livro lançado, não é escritor”. Depois, “foi apenas um livro” e sempre haveria uma desculpa nova.
Uma visão muito simplista diria que, para ser escritor, basta escrever.
Se você me perguntar, eu acrescentaria: se dedicar à escrita como arte, encontrar uma forma de compartilhar suas ideias e textos, conquistar leitores nesse processo e, se possível, encontrar uma maneira dela pagar suas contas.
Não limito formatos ou modalidades, porque acredito que aquela versão Bukowskiana do escritor beberrão que carrega um bloco de notas por aí e redige em máquinas de escrever, acompanhado por doses de whisky, não é mais parte do nosso tempo.
Eu vejo arte num discurso de vendas muito bem escrito, num carrossel bem produzido, num vídeo curto roteirizado com cuidado e até nos vídeos roteirizados com espaços para freestyle.
E se o profissional que colocou aquelas ideias no papel quiser se apresentar como escritor, não tenho objeção alguma.
Apesar de muitas pessoas colocarem um livro lançado como objeção.
Hoje em dia, na melhor das hipóteses, acredito que isso é um misto de saudosismo com ingenuidade.
De cabeça, me lembro de pelo menos 3 livros lançados a partir de publicações na internet e tenho certeza de que veremos várias novas publicações assim.
Nesse caso, qual o sentido do autor somente se tornar escritor depois da curadoria, mas não durante a escrita?
A mesma pessoa que te daria a chancela após a publicação da curadoria… teria invalidado o processo e caímos numa espécie de Paradoxo Temporal: a maldita chancela só vem quando você ousa seguir em movimento independente dela.
Mas, se for esperar pela validação externa para começar algo, você vai apenas esperar. A conta simplesmente não fecha.
Porque, enquanto não houver um reconhecimento maior como chancela, sempre será mais conveniente invalidar o que você tenta fazer.
Com o risco de soar motivacional, diria para você não permitir que pessoas que te exijam uma chancela tenham tanto poder, ou influência, no que você faz ou deixa de fazer.
Nessas horas, elas costumam exigir e cobrar com uma facilidade absurda, mas têm uma dificuldade gigantesca para reconhecer ou ajudar. Porque apontar o dedo é mais fácil que estender o braço.
Se alguém disser que você não poderia escrever, escreva ainda mais.
Se insistirem, transforme o dedo apontado em pauta.
Não espere permissão para se chamar de escritor. Em vez disso, escreva.
Foi o que funcionou para mim quando comecei em 2018 e é o que continua funcionando hoje.
E já que esse texto tomou um certo rumo motivacional, tem uma frase que conheci graças ao Hunter S. Thompson e que costuma ressoar com força quando alguém diz o que eu poderia, deveria ou não fazer.
“Não ser ninguém além de você mesmo num mundo que está fazendo de tudo — noite e dia —, para transformar você em outra pessoa, significa travar a batalha mais difícil que qualquer ser humano pode travar; e nunca parar de lutar.”
— E. E. Cummings
Esse é o momento no fim do texto que te lembro que minha promoção de Black Friday está acontecendo nesse exato momento.
Pela primeira vez na história, você pode se inscrever no curso Escrita Criativa & Storytelling e LinkedIn para Marcas Pessoais com descontos de até 50% — e não prometo repetir a dose (especialmente do Combo especial de Black Friday).
Sem metade do dobro, sem migués e sem produtos desatualizados de ponta de estoque.
Então, longe de mim cometer a picaretagem de dizer que, ao fazer algum dos meus cursos, você será escritor(a).
Agora, no processo de dedicar-se à escrita como arte, se posicionar para construir sua marca pessoal e construir estratégias para conquistar leitores ao compartilhar seus textos e ideias… aqui, eu consigo te ajudar bastante.
Além de você também ter acesso a uma comunidade exclusiva com outros criadores e escritores que poderão te apoiar bastante durante esse processo.
Se quiser aproveitar a Black Friday para se inscrever em algum dos cursos, vale ficar de olho no prazo, porque os descontos expiram às 23:59 na sexta, dia 24/11/2023.
Clique aqui para conferir todos os detalhes e escolher a melhor oferta para você.
1. O Gabriel Bellia começou a ver Breaking Bad e identificou uma analogia à mitologia grega na série que eu jamais teria notado, se não fosse esse artigo que ele compartilhou no LinkedIn.
Se você é fã da série, traz uma nova perspectiva fantástica.
Continuo achando um absurdo o Gabriel não ter gostado de Breaking Bad e ter abandonado a série após a primeira temporada. Mas, por trazer essa nova visão, ele tá perdoado.
2. Alex Hormozi é, de longe, uma das melhores descobertas que fiz no universo do Marketing. E vou te falar: desde que fiquei conhecendo o trabalho dele, reparei em vários grandes nomes do mercado digital brasileiro citando seu trabalho, ou se inspirando nele — como citei na última edição.
Nesse momento, estou relendo seu livro sobre como criar ofertas impossíveis de serem ignoradas para emendar com seu livro sobre construção de audiência na sequência.
Se souber ler inglês, recomendo demais e o livro que estou relendo, $100M Offers, que você encontra por R$ 9,99 na Amazon.
Clique aqui para comprar na Amazon.
3. Não sei você, mas me espantei com a Beatlemania em torno da Taylor Swift com sua turnê chegando ao Brasil. Sabia da fama e sabia de alguns Grammys, mas não tinha ideia da proporção que os swifties tomaram.
Esse episódio do Braincast caiu muito bem para entender um pouco mais do fenômeno Taylor Swift.
Um abraço e até breve,
"Não espere permissão para se chamar de escritor. Em vez disso, escreva." Perfeito!
Sabe de uma coisa, Dimi? Como já trabalho há mais de 3 anos com Publicidade/Marketing, acho BEM difícil me intitular jornalista hoje, mesmo sendo formada na área, porque não atuo mais como tal. Imagino que você deva passar pelo mesmo em relação à Engenharia, né?
Tampouco me vejo nesse lugar de escritora, acho complexo me afirmar assim (ainda enxergo muito como alguém que escreve livros e não que cria conteúdos, enfim, vai entender...).
Achei ótimo você trazer essa discussão aqui pra sua news. Valeu!