Antes de entrarmos na edição de hoje, um recado.
Teremos promoção de Black Friday na próxima semana e tô preparando uma oferta inédita para te ajudar a escrever sua marca.
Clique aqui para fazer sua pré-inscrição e ter acesso à Black Friday.
Vai ficar ainda mais fácil transformar suas histórias, ideias e experiências em autoridade.
Edições anteriores da Escreva sua Marca:
Do caos à renovação: obrigado, Amy
Na dúvida, sempre divida por 7
As pessoas podem não se lembrar exatamente do que você disse, mas certamente vão se lembrar de como você fez elas se sentirem.
Apostaria dinheiro que você, provavelmente, já leu ou ouviu essa frase antes.
Só não sei direito para quem atribuir, porque vi pessoas demais tomando os créditos por ela. Mesmo assim, não me atrevo a roubá-los por um motivo simples.
Acabei de descumprir uma promessa que fiz comigo mesmo.
Não tinha planos de voltar a me inscrever em novos cursos online em 2023, mas vi um em específico que me deixou muito interessado.
O autor fez uma aula ao vivo e lá fui eu conferir o que ele tinha a dizer. Sabe qual foi o ponto-chave que me fez escolher investir no curso?
O maldito fez uma referência a Malcolm Gladwell, um dos meus autores preferidos e contou na íntegra uma história que ele conta em Blink.
Ali, ele terminou de me ganhar. Não apenas pela história contada, mas principalmente por fazer questão de dar todos os créditos para o autor.
Por outro lado, também acabou de acontecer: recebi um email com uma história e um paralelo muito específicos entre um filme, a psicologia e o marketing.
Na teoria, lindo. Na prática, uma tradução adaptada de um vídeo do Alex Hormozi.
Por que um intermediário se posso beber direto da fonte?
Tem uma piada que diz que o segredo da criatividade é jamais revelar suas fontes. Não foi à toa que não consegui descobrir seu autor original.
Para mim, só funciona como piada mesmo. Na prática, esconder suas referências tem o prazo contado para alguém reconhecer de onde saiu aquela ideia.
Você até pode iludir as pessoas por um tempo, mas, assim que acontecer pela primeira vez, as pessoas vão identificar padrões e o que seria inspiração se torna plágio.
Por outro lado, citar suas referências é um grande atalho para construir autoridade, identificação e confiança.
Você mostra que não tira informações do além, que se esforça para se manter atualizado e, de cortesia, apresenta a fonte para seu leitor beber diretamente dela.
Fica melhor ainda porque, se a pessoa não conhece aquela referência, tem boas chances dela passar a associar seu nome a ela. Se conhece e admira, a identificação se transforma em confiança.
É uma forma simples de dizer: eu tenho repertório, mas vou além disso e não preciso tomar o trabalho de ninguém para mim para inflar meu ego.
Por isso mesmo, não confio em criadores de conteúdo ou escritores que jamais revelam referência alguma.
Nesse cenário, é muito provável que existam referências escondidas de propósito.
E nem sempre a citação seria mera cortesia.
Se você compartilha suas ideias em formato de conteúdo, cedo ou tarde, vai acontecer com você.
Comigo, aconteceu com um perfil no Instagram que hoje tem mais de 100 mil seguidores e, na época, tinha cerca de 30 mil.
Vi um post meu compartilhado no seu feed — com todas as adaptações no design e identidade visual, é claro. Não expus, nem pretendo expor, porque é o tipo de situação que não tenho como provar.
Mas também não deixaria passar batido e chamei para uma conversa no privado, dizendo que a coincidência criativa parecia ter ido longe demais.
A resposta foi tão rápida, quase instantânea, que pareceu nascer de um template preparado para situações como aquela.
Como esperado, negou tudo. Óbvio que era mera coincidência.
Respirei fundo para relevar e li uma última mensagem: "seu conteúdo é fora da curva e você sabe disso, querido".
Querido.
Na bio do perfil que compartilhou meu post, você lia “criar conteúdo aleatoriamente não vai te levar a lugar algum”, ou coisa parecida. De fato, aquele querido post não foi criado de forma aleatória.
Talvez, essa pessoa tenha se safado e o caso tenha passado batido? Sim…
Mas como fica a percepção das pessoas que captaram a inspiração?
Basta uma pessoa conhecer sua fonte escondida e, para aquela pessoa em particular, vai ser muito difícil que ela volte a confiar 100% no seu trabalho.
Qualquer nova ideia pode ser apenas uma referência escondida.
Certa vez, li um camarada dizendo no LinkedIn que “o conteúdo é rei, mas o contexto é Deus” — uma bela frase de efeito que ele preferiu não dizer que era do Gary Vee.
Fico me perguntando o que aconteceria no caso de um contexto Deus nos moldes do antigo testamento.
As pessoas podem não se lembrar exatamente do que você disse, mas certamente vão se lembrar da referência que você escondeu.
Se decidir roubar como um artista, não se esqueça de referenciar como um artista também.
Como sempre conto as novidades em primeira mão por aqui, não seria diferente com a Black Friday.
Quando digo que é uma oferta inédita, tem um motivo para isso.
Pela primeira vez, você vai poder se inscrever no curso de Escrita Criativa e Storytelling na Black Friday.
Lembrando que, nesse exato momento, ele está com inscrições encerradas e, durante a próxima semana, vou reabrir as portas por alguns dias.
Como adiantei no topo do email, vai ficar ainda mais fácil transformar suas histórias, ideias e experiências em autoridade.
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1. A Cibele Costa me chamou a atenção com um conceito que eu ainda não conhecia: Identidade Verbal e Branding Verbal.
Resumindo bastante, é a ideia de construir a sua marca através das suas palavras, tom de voz e maneira de se expressar. Pelo nome desta newsletter, você já consegue saber que adorei esse termo e tô bem curioso para poder aprender bem mais com ela sobre isso no LinkedIn.
Nesse post aqui, ela contou um pouco da sua história e deu umas pistas do que vem por aí.
2.
retornou hoje com a Mouranius numa edição que pode te fazer pensar bastante.3. A edição de hoje é mais uma daquelas que tem uma música que se encaixa perfeitamente. A trilha sonora de hoje fica por conta de Dave Hause com Plagiarist.
4. “Ainda vale a pena escrever artigos no LinkedIn?” é uma das perguntas que sempre respondo em palestras, treinamentos, consultorias e mentorias.
Nesse vídeo, expliquei melhor meu ponto de vista pelo cenário atual da rede e trouxe um estudo de caso com conteúdos bem recentes.
Um abraço e até breve,
Texto mais necessário e preciso de todos os tempos. Obrigada por isso! 🙌🏻🙌🏻
Cara, esse foi um dos melhores e-mails que já li hoje.
Realmente, o fato alguns espertinhos não referenciarem as fontes me faz perder totalmente a credibilidade naquela pessoa. E tem muitos "criadores de conteúdo" que fazem isso, infelizmente.
Seria mais simples, e até honesto, referenciar e falar com nossas palavras e estilo àquela referencia que estamos usando.
Ah! E peguei a referência daquele autor de um livro muito famoso no meio criativo e que referencia o Pablo Picasso. ;-)
Parabéns por mais texto incrível, Dimi!