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Na dúvida, sempre divida por 7
A sutil arte de se vender sem vender a alma
Vou abrir com uma pergunta que não tem uma resposta certa e você pode ficar à vontade para deixar seu pitaco.
Se você encontra um conteúdo e, só de bater o olho, reconhece imediatamente que foi inspirado em alguém específico, isso significa que a pessoa que inspirou é uma boa ou má mentora?
Eu começo compartilhando meus 2 centavos e tenho uma resposta bem simples para isso.
Uma das coisas que mais me orgulho, desde que comecei a me arriscar como mentor de Escrita Criativa e Storytelling, é quando leio um texto incrível que eu jamais poderia ter escrito.
E uma das coisas que mais me deixa angustiado é quando me deparo com algo que, não apenas poderia ter escrito, mas muitas vezes escrevi e a pessoa apenas resolve que poderia assinar seu nome no lugar do meu.
Felizmente, o primeiro caso acontece com muito mais frequência e a Carolina Proença escreveu um desses textos no LinkedIn — você vai encontrá-lo entre os achados da semana.
Antes, preciso falar de algo que eu deveria compartilhar com mais frequência.
Para quem conclui o curso de Escrita Criativa e Storytelling, eu reservo um presente de formatura: uma revisão personalizada com feedbacks bem pontuais.
Eis que a Carolina escreveu um texto sobre o processo de se encontrar na escrita.
Um tema que eu poderia ter escrito? Com certeza, mas não da forma como ela descreveu sua própria trajetória: um texto lindo que farei questão de compartilhar aqui caso ela escolha publicar.
Por enquanto, vou apenas compartilhar esse trechinho:
“Me deparei com um post do Dimitri Vieira, que dizia ter sido hackeado e ter tido suas publicações apagadas. Por motivos inexplicáveis, resolvi entrar em seu perfil.
Nem eu sabia o que buscava ali, só sei que logo reparei no link da lista de espera para o curso de Escrita Criativa e Storytelling. Num impulso, resolvi me inscrever, para mais tarde me tornar aluna. Mal sabe o Dimitri, mas ao perder suas palavras, fez com que eu finalmente encontrasse as minhas.”
Ao perder suas palavras, fez com que eu finalmente encontrasse as minhas.
Obrigado, Carolina.
Obrigado, Amy.1
Além do texto, a Carolina decidiu também retribuir meu presente com um novo presente e tirou uma carta para mim no Tarô da Transformação de Osho.
A carta?
Renovação.
Durante o episódio da Amy, vivi um mês de tensão em menos de uma semana. Literalmente, porque encerrei a semana com torcicolo.
Ali, ainda não tinha uma noção tão clara, mas foi o marco do que, hoje, parece um ano de renovação vivido em menos de três meses.
Aconteceu tanta coisa nesse segundo semestre de 2023 que, quando penso rápido, tenho a sensação que a palestra para mais de 800 pessoas no Conexão Social Media aconteceu ano passado.
Mas foi em julho.
E se a virada do dia 5 para 6 de agosto ficou marcada como o dia em que acordei para descobrir que fui hackeado, essa reta final de outubro tem tudo para ser um marco histórico positivo na minha carreira e vida.
Desses que, com certeza, vou revisitar daqui a algum tempo e te contar em mais detalhes. Por enquanto, ainda está muito recente, mas posso te adiantar um dos motivos de 25/10 ganhar um marco especial no meu calendário.
Quando falei sobre minha saída da Gombo, disse que me despedia do Dimitri empresário e estava prestes a enterrar esse personagem, me referia à minha versão agente de influenciadores e diretor de conteúdo da Gombo.
Nem se eu quisesse, poderia deixar as burocracias de empresa de lado, porque ainda continuo resolvendo várias delas, inclusive.
Entre 2021 e 2022, testei focar 100% em infoprodutos e treinamentos e, hoje, sei que não é exatamente para mim.
Senti que me tornei o cara que escreve apenas para falar de escrita e que usa o LinkedIn apenas para te ensinar o LinkedIn. Fiquei entediado, me senti uma farsa, tentei insistir para seguir assim e, pelo menos para mim, ficou nítido que meu conteúdo e posicionamento sentiram os efeitos colaterais.
Chegou em um ponto que não havia mais brilho nos olhos ou paixão em compartilhar aquilo. Virou protocolo.
O conteúdo pelo conteúdo e a rede social pela rede social podem funcionar para muita gente. Para mim, não.
E não se engane, não vou descontinuar produto algum. Pelo contrário, esse lado deve ficar mais forte do que nunca.
Porém, entendi que o caminho mais natural seria ampliar ainda mais como trabalho com escrita, storytelling, copywriting e LinkedIn na prática.
Por isso, os primeiros passos imediatos seriam:
Estruturar um fluxo para permitir agendamento de consultorias: ✅ — caso tenha interesse, você pode agendar por aqui;
Dar os primeiros passos para ter clientes fixos: ✅ — só na última semana, foram 2 reuniões e 2 propostas com excelentes possibilidades de fechar, antes mesmo de eu ter divulgado em qualquer canal que prestaria algum tipo de serviço.
Por muito tempo, vi muito potencial no projeto da agência de influência e apostei todas as minhas fichas naquilo.
Talvez, tenha demorado um pouco mais do que deveria para entender que retirar as fichas e apostar em outra coisa era uma opção.
Então, ver novas portas se abrindo tem sido incrível nos últimos dias.
E olha que ainda tem mais algumas possíveis novidades que não posso compartilhar ainda — não é um “vem aí”, mas um “talvez, venha aí”.
Renovação é uma bela definição para tudo o que tem acontecido.
Já falei aqui sobre o quanto me assusto com a sinergia que os acontecimentos na minha vida costumam ter com as novas músicas dos meus cantores e bandas favoritos.
Na última sexta-feira, saiu um álbum novo de uma das bandas que está no meu top 5 há mais de 10 anos e que não lançava nada inédito desde 2014, Gaslight Anthem.
Um dos temas principais do disco é sobre deixar para trás experiências, situações e eventos que já te fizeram bem, mas deixaram de fazer. Isso fica bem nítido na faixa que dá o título ao álbum, History Books.
Podemos chamar de Renovação?
O que eu sei é que não me resta a menor dúvida de qual vai ser o artista mais escutado na minha retrospectiva de fim de ano do Spotify.
O disco é maravilhoso, mas as primeiras 5 faixas são especialmente impecáveis.
1. O movimento de crescer no LinkedIn atacando o trabalho de outras pessoas não é algo que me agrada, mas outra coisa que me incomoda é a quantidade de pessoas que cria um perfil e, no dia seguinte, decide que é especialista na plataforma.
Então, esse post do Pedro não é algo que eu faria, mas ainda é uma discussão extremamente válida. Em um post curto de feed, ele resume o que seria um “curso de LinkedIn para iniciantes que encontrou por aí”. [Leia aqui]
Por aqui, tô sempre com minha consciência bem tranquila. Porque ele não conseguiria resumir sequer o primeiro módulo do LinkedIn para Marcas Pessoais assim.
2. Como adiantei, a Carolina Proença compartilhou um texto que eu jamais conseguiria escrever e que adorei poder encontrá-lo no LinkedIn: “Carta aberta a um homem que ainda não nasceu”. O texto é incrível, mas o final… 🤌🤌 [Leia aqui]
3. Uma pessoa que descobri recentemente e que tenho adorado acompanhar é o
, um designer que se tornou especialista em Branding e que também tem sua própria newsletter aqui no Substack, onde costuma falar sobre negócios e Branding. Na última edição, ele traz a história de origem da Netflix de uma forma que ainda não conhecia. [Leia aqui]Um abraço e até breve,
Se não pegou a referência da “Amy”, tive meu perfil no LinkedIn hackeado em agosto. Chegaram a apagar todos os conteúdos e alterar todo o perfil para o inglês, trocando o nome para Amy Smith. Contei toda a epopeia que vivi para recuperar meu perfil nessa edição da Escreva sua Marca.
Essa frase da Carolina, hein? Arrepiou! 👏🏻👏🏻👏🏻