Edições anteriores da Escreva sua Marca:
Tendinite, coincidências, o dia que vi Barbie e Season Finale
Cabe mais uma reviravolta em 2023?
Três meses atrás, eu publicava a última edição desta newsletter e, se jogarmos mais uma semana para trás, você encontra meu último post no LinkedIn.
Desde que decidi compartilhar minhas ideias na internet, em 2018, nunca havia ficado tanto tempo sem dar as caras.
Deixa eu ver se ainda me lembro como se faz isso.
Esse é o tipo de texto que perde a linha com facilidade.
Se desequilibrar para um lado, termino falando sobre as grandiosas lições que aprendi enquanto estive off. Se desequilibrar para o outro, termino prometendo um grande comeback.
O ponto principal é que não estou aqui para pedir desculpas pelo chá de sumiço. Estou aqui para recomendá-lo.
Eu precisava desse respiro e do alívio de poder decidir se tenho algo relevante a dizer, em vez da autocobrança de apenas dizer para me manter relevante.
Entendo perfeitamente que nossa realidade digital valoriza demais a presença online. Ela abre portas, constrói conexões, gera oportunidades — construí minha carreira assim.
Por outro lado, ela pode cobrar um preço bem alto: nossa atenção e, se não tomarmos cuidado, nossa autenticidade.
A imersão nas redes te coloca em um ponto perigoso: para atrair novas oportunidades, você precisa encontrar formas de se replicar e dizer o mesmo de formas inéditas.
Por vários momentos, me senti vivendo o dia da marmota, respondendo as mesmas perguntas clássicas várias vezes: “como começar no LinkedIn?” ou “qual a melhor técnica para chamar a atenção das pessoas?”.
Mesmo que você improvise e varie suas respostas, a sensação de não evoluir é gritante — e pode ser aterrorizadora.
🎵 “He not busy being born is busy dying”
🇧🇷 “Quem não está ocupado nascendo está ocupado morrendo”
— faz 10 anos que tenho essa frase do Bob Dylan tatuada no braço direito.
Ao começar a escrever e compartilhar suas ideias, se você prefere um caminho alternativo e quebrar padrões, as piadas com o curso sobre vender curso, a mentoria para vender mentoria e o especialista em ser especialista são certas.
Se você trabalha nessa área por tempo suficiente, o risco de você se tornar suas próprias piadas é grande.
Ao apostar minhas fichas em construir minha presença online para te ajudar a construir a sua, flertei com essa possibilidade.
Depois de algum tempo, você enxerga por trás dos códigos da Matriz e entende o teatro do mundo dos criadores.
Não é para mim.
Nunca foi.
Entre tanto barulho, ruídos e pessoas gritando para chamar a atenção, na maior parte do tempo, apostei na contramão: um sussurro em um mundo que apenas grita.
Esse é o caminho que pretendo voltar a seguir.
Como já se passaram 3 meses, acredito que o período de experiência passou e vamos voltar a nos falar com mais frequência.
Quem diria? Acabou se tornando um comeback no fim das contas.
Atualizações para os mais curiosos
Na última vez que nos falamos, havia acabado de começar na allu como Coordenador de Copywriting e era responsável por olhar para toda a comunicação da empresa em diversas áreas: assinatura de eletrônicos, novas categorias e o braço de investimentos (allu.invest).
Agora, isso mudou.
Em vez de olhar para a comunicação de várias áreas, meu trabalho se tornou olhar para tudo de uma única área, o allu.invest.
No melhor estilo startup, os primeiros meses foram tão intensos que não parece que estou completando apenas meu 4º mês de empresa.
E para matar a curiosidade dos mais curiosos ainda, o teaser dessa live que aconteceu ontem é uma ótima palinha do que venho construindo com o time do allu.invest — começa em 5:06.
Um abraço e até breve,
O maior storyteller do Brasil voltou!
Bem vindo de vorta :)