Edições anteriores da Escreva sua Marca:
A era da adjetivação (e da nostalgia)
Como nasce uma campanha no LinkedIn (o trabalho que ninguém vê)
Nessa altura, é quase impossível que você não tenha visto alguém falando sobre o ChatGPT.
Nesta newsletter mesmo, a edição de 8 de fevereiro foi totalmente dedicada para falar sobre ele e aprofundar bastante sobre funcionalidades e o grande tema do momento: se ele pode, ou não, substituir redatores e escritores (você pode ler aqui).
Spoiler: não pode.
Acontece que, quando um tema fica tão em alta assim, as pessoas tendem a surfar no assunto e polarizá-lo.
Por isso, quero propor um combinado com você.
Não vamos mais entrar nessa de discutir sobre IA falando apenas da possibilidade dela te substituir ou não.
Em vez de polarizar a discussão e acabar amando/odiando o ChatGPT e cia., procure fazer alguns testes.
Uma coisa eu te garanto: você consegue facilitar sua rotina por lá. Especialmente porque ele é treinável.
Em vez de usá-lo como um mecanismo de busca, se você troca algumas mensagens com ele, o ChatGPT consegue te entregar conteúdos e informações bastante refinados.
Novos testes com Inteligência Artificial
Nos últimos dias, fiz alguns testes novos bem específicos por lá e usei o ChatGPT para:
Gerar prompts para criar imagens por outras IAs (Midjourney ou BlueWillow);
A partir de um tema principal de um carrossel, pedi para ele me responder 15 maneiras simbólicas de se discutir aquilo e, a partir dessa lista, pedi 15 sugestões de filmes e personagens diretamente relacionados;
Pesquisa de persona, com direito a sugestões de temas bem detalhados para abordar nos conteúdos (meus e de clientes).
Ele não me substituiu, não escreveu uma palavra sequer no meu lugar, mas se tornou um auxiliar e tanto por aqui.
A capa desta edição, por exemplo, foi criada em um desses testes.
Também criei toda uma sequência de imagens para contar uma história de fundo de um carrossel que vem por aí no futuro.
Muita gente se mostra desconfiado quando falamos sobre IA na criação de conteúdo, mas será que você consegue identificar qual carrossel foi feito assim quando bater o olho?
Descobriremos nos próximos capítulos.
Você já ouviu falar sobre vieses preconceituosos que a IA acaba reproduzindo?
Tenho um exemplo que vi acontecer em tempo real. Entreguei um comando para gerar a imagem de um “guru de palco em quem não deveríamos confiar”, com alguns detalhes técnicos extras.
Mas não especifiquei gênero, etnia, nada. Só guru em quem não deveríamos confiar.
Ao executar esse comando, recebi as 4 opções abaixo.
Esse seria um momento bem propício para condenar a IA, dizer que ela foi xenofóbica e racista, mas ela apenas reproduz vieses da inteligência humana que a criou.
É triste, mas o preconceito demonstrado nessas quatro opções é apenas um espelho do nosso próprio preconceito como sociedade.
Agora, qual desses 4 homens gerados te passam a ideia de um “charlatão”?
Se eu precisasse escolher um, iria com o último — embaixo, à direita.
Então, detalhei um pouco mais o comando e criei um guru de palco mais condizente com o que eu precisava naquele momento.
1. O primeiro é um repeteco da última edição e não apenas por ser um exercício de criatividade bem inusitado, mas também porque eu fiz a proeza de errar o link na última edição. Então, agora sim, a Nathália contou sobre sua experiência com um exercício de criatividade bastante incomum.
2. Remakes de filmes são nostalgia ou falta de criatividade? Esse tema apareceu na última edição da Escreva sua Marca e, nessa última semana, foi anunciado o remake de Moana em versão live action — 7 anos depois do lançamento do filme. Agora, temos uma nova dúvida: 7 anos dá pra chamar de nostalgia?
3. O
escreveu uma das minhas edições preferidas da sua newsletter aqui no Substack, , refletindo se sabemos enaltecer a simplicidade e me lembrou uma música que, para mim, tem uma das melhores letras já escritas: To live is to fly, do Townes Van Zandt.Especificamente, esse trecho:
Everything is not enough. Nothing is too much to bare.
Tudo não é suficiente. Nada é demais para contemplar.
Obrigado pela recomendação, meu querido! Mais uma ótima edição 👊🏻
Oi Dimi, estou escrevendo este comentário ao som de To Live is to Fly e adorei!
Confesso que estou um pouco resistente a testar essa tecnologia. Acho que tudo o que é muito novo e causa certas rupturas nos provoca resistência. Mas cedo ou tarde, teremos que nos adaptar, no mínimo aprender a conviver.